Bya, boa noite,
Meu nome é ........., faço um relato, tentando situar a história em sua realidade, em face de que já ouvimos tantos julgamentos, nenhuma ajuda, com relação as escolhas de minha filha, por parte de muitos.
Eis o depoimento:
Minha filha mais velha, das 03(três), de um casamento absurdo, que durou 10(dez) anos (quando deixei o lar, já tendo ingressado no processo de separação judicial, c/c separação de corpos e alimentos) deixou marcas, sequelas em nós, em especial, nas crianças, porém a mais afetada foi justamente a primeira, J.A.
Eis um preambulo, para ingressar na história da filha primeira, que com tal bagagem de vida, aos 36(trinta e seis ) anos, ou seja, em 2004, segue viagem para os Estados Unidos, aonde sua irmã mais nova, K.S., a filha terceira, fora residir, tendo lá casado, com brasileiro, e estando para dar à luz, seu primeiro filho, e na impossibilidade de estar a mãe ali presente, em razão do ofício, não podendo ali voltar naquele ano, e tendo havido a iniciativa da J.A., em ir ao seu encontro, esclarecendo que havia também o anseio de ficar longe do Brasil, e quem sabe começar uma nova vida, e também, a exemplo da irmã, constituir família.
Aí, se inicia o sonho, que se transformou aos poucos, em uma realidade que não há termos para descrever em sua totalidade.
Em meados de 2005, J. A., a filha primeira, conhece no trabalho, ( que exercia em casa de milionários de uma ilha daquele país, na condição de pessoa de total confiança de um casal idoso, judeu), um técnico de refrigeração, homem mais velho 10(dez) que a mesma, criatura bem apessoada, poderia até mesmo ser descrito, como encantador, tendo sido apresentada a família do mesmo, que residia em cidade distante, sendo sua família, seu cartão de visitas, bela família católica praticante, enfim, vislumbrou J.A., a realização de seu sonho , ter uma família, casar , ter filhos. Passaram a viver sob o mesmo teto, ainda no ano de 2005, período em que solicitou a extensão do visto de estadia naquele país, tendo conseguido.
J.A., ouviu relatos do seu futuro marido, de grandes dificuldades com suas ex-esposas, se apresentando como uma vítima, de mulheres inescrupulosas, que o teriam feito muito infeliz, e inclusive, a primeira norte-americana, e a segunda sul americana, haviam tirado vantagens financeiras ao separar-se do mesmo, apresentando-se como uma vítima de tais esposas. Muito compadecida, apaixonada, deslumbrada com ele e sua familia, pais, irmãs e irmãos, todos vivendo distantes do mesmo, sendo o seu futuro marido, muito solitário, e até mesmo incompreendido por todos os vizinhos, dos quais não tinha uma boa aceitação. Relatava, grandes sofrimentos causados por ex companheiras, tendo a primeira, afastado a filha do casal de convivência com o mesmo.
J.A., envida esforços todos em reaproximar filha e pai, e financia a vinda da filha e do companheiro da mesma, para vir visitar o pai, em virtude de que a moça e o amigo, não detinham condições financeiras de realizar tal viagem. J. A., por sua vez, continuava trabalhando, e contribuindo com a mantença do seu novo lar.
O casal visitante, se instalou na casa, e logo, a situação restou caótica, visto que pai , filha e amigo, discordavam , discutiam, e havia um grande mal estar entre todos, havia segredos, que até então não conseguia penetrar. Logo depois, descobriu, que todos consumiam drogas, sendo um habito compartilhado pelos três.
A convivência se tornou insuportável para todos, ninguém se entendia, e J.A., era totalmente contrária ao uso de drogas, compartilhado entre pai , filha e futuro genro.
Ocorre então a ruptura das relações, indo o jovem casal viver junto, porém em outro endereço, J.A., tb. deixou a casa.
Após, alguns meses, por uma insistência beirando a "pressão total e absurda" J.A,, volta a conviver com o P.G., que jurou jamais fazer uso de drogas, alegando que a aproximação da filha, o fez relembrar o passado com a mãe da jovem.
Logo após, o casal sofre um acidente, em que J.A., quase perde a vida, tendo ficado sem condições de se auto cuidar, ficando totalmente a mercê de P.G., acidente em circunstâncias estranhas, e impossibilitou a jovem de realizar a renovação da extensão do seu visto, o que lhe seria concedido em face do acidente , que limitava sua locomoção , naquele momento.
Logo após, ainda no período da recuperação, J.A., passou a sofrer ameaças , abusos, enfim passou a sofrer violência doméstica explícita. Não mais suportando, foge e vai residir em MIAMI, onde passou a trabalhar, dividindo o apartamento com uma jovem modelo brasileira, que vivia viajando pelo mundo.
J.A., passa meses, felizes, trabalhando muito, tinha liberdade de ir e vir, visitava a irmã, visto que antes, devido ao comportamento do P.G., a vida em familia restou prejudicada.
P.G., após um grande período de buscas, reencontra J.A., novas juras , novas promessas, anel de noivado, pedido formal de casamento, e consequente regularização da situação junto a imigração, tudo conforme o figurino norte americano.
Resta esclarecer, que J. A., no Brasil, não apresentava muitos atrativos, tendo tido poucos pretendentes, ao contrário das irmãs, e até mesmo de amigas, e de repente, se sente alvo de tanta insistência de um cidadão que poderia ser encantador, quando queria , possuidor de alguns dons , entre os quais cozinhar.
J.A., comenta comigo, sua mãe, que seu sonho de casar vai se realizar, fora pedida em casamento, em outubro de 2006, e iria aceitar. Logo depois , J.A., comunica algo extraordinário, presumia estar grávida. Estava felicíssima , nunca a vira tão entusiasmada, e com a certeza da gravidez, o casamento se realiza, em dezembro de 2006. Viajam em lua de mel, à Disneylandia, J.A., enjoada em razão da gravidez, e seu marido, apresenta os mesmos problemas de relacionamento, acrescido de outros, Não aceitará ser pai de filha, quando confirmado o sexo, vem a tona o maior problema, P.G., enfim relata que fora alvo de acusação de abuso de uma enteada, que sua primeira esposa, levara para o casamento , e a criança contava apenas 01(ano), e na adolescência fora o mesmo acusado de abusar da filha adotiva, preso, fizera um acordo onde perdera tudo que possuía.
Um parêntesis : Muitos perguntavam ter o casamento objetivos financeiros, visando uma situação em face do status do seu marido norte americano, o que desde já , esclareço, ele é apenas um homem de classe média norte americano, um empregado do ramo de refrigeração, com imóvel adquirido sob financiamento, filho de policial, nascido no bairro do Queens, em N.Y., tendo ido residir em distante e pequena cidade do estado da FL.
Quando de sua versão dos fatos, informou ser listado como sex offender, tendo inclusive seu nome em lista do estado da FL., o que restou e resta comprovado.
J.A., com ameaça de aborto, devido aos novos acontecimentos , e o P.G.,seu marido, sem aceitar o nascimento de filha, ocasiona a saída do lar, fugindo , para salvar a filha que gestava, indo se resguardar em ABRIGO PARA MULHERES QUE SOFREM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, onde permaneceu por aproximadamente 03(tres) meses, do final do segundo mês de gravidez ao quinto, quando voltou a residir em MIAMI, tendo olvidado todas as solicitações naquele local recebidas, quanto a formalizar queixa contra o acusado marido, ter tido contatos com o mesmo, buscando aconselhamento para casais, o que , além de transgredir normas e orientações recebidas, não lhe foi de nada válido. Saiu, sem solução, sem nenhum auxílio financeiro, nenhuma definição do caso.
Retornando ao antigo apartamento em MIAMI, começou a trabalhar em loja brasileira, aí permanecendo até o final da gestação, quando em agosto de 2007, nasceu a filha, estando acompanhada de sua mãe, que ora digita a presente.
Mais uma vez retroage na decisão ,e agora com uma criança, e volta a sonhar em ter e dar uma família completa para a mesma, avisa a P.G., do nascimento e o recebe na hora do parto, mais uma vez, dando crédito as suas promessas, e acreditando na versão de ter sido vítima de uma história urdida para prejudica-lo e tirar vantagens.
Estando presente na ocasião, sem ter acesso a todas as informações, eu, a avó, via que as decisões, escolhas, não acertadas , porém diante da delicadeza da situação, do momento vivido, da ansiedade da filha de dar uma chance a si mesma, a filha e ao pai e marido, em outubro de 2007, assisti desolada, a "reconciliação", tendo a J.A., deliberado que deixaria seu apartamento em Miami, e volveria ao convívio com P.G.
Diante do pouco que sabia da real situação, da constatação de que a "reconciliação" era uma péssima decisão, com a saúde bastante abalada, pelas situações vivenciadas junto à filha , e neta, em casa do P.G., volto ao BRASIL, em novembro de 2007, sendo que o casal se separa de forma desastrosa em dezembro de 2007, tendo chamado o atendimento do 911, para se ausentar do lar, indo J.A., buscar ajuda no mesmo abrigo onde estivera no período da gestação.
Ao sair da casa do marido, em situação limite, deixa pra trás, o enxoval da filha, todo o mobiliário do quarto da criança , "todos" os seus objetos de uso pessoal, sua mudança total ( adquiridos com o fruto de seu trabalho e ajuda de mãe e irmã ) a certeza que em dias posteriores, poderia ir apanhar, conforme lhe fora repassado pela polícia, ocorre que até a data atual, nada lhe foi devolvido, em virtude de que , não houve a permissão do referido senhor para que fosse devolvido a quem de direito, os pertences acima descritos, apesar de todas as ações posteriores, inclusive ações judiciais.
Recomeça do zero, sequer possuía onde a filha por , para dormir; nem roupas para si e sua filha, nem calçados, nada.
Após alguns meses de extrema dificuldade, envida esforços em trabalhar, manter a filha, e regularizar sua situação junto à imigração, tendo conseguido, baseada em docs., sob a alegação comprovada documentalmente, de violência doméstica.
Instada pelas autoridades, pelas circunstâncias todas, ingressa com o pedido de alimentos em favor da filha, e em dez/2008, recebe intimação de ação de divórcio, onde requer exame de DNA, cogitando da real possibilidade de não ser o genitor da criança.
A família paterna, desde a separação, após o nascimento da neta, inicia um processo de afastamento total e irrestrito, muito embora reconheçam que não há porque duvidar da paternidade.
Daí em diante, realmente inicia-se a fase de horror real, vislumbra-se um inferno, onde houve um vale-tudo, se usou de todas as ações forjadas, artimanhas todas inimagináveis.
J.A., sempre foi uma moça simples, sem vaidades, não sendo o seu biotipo de brasileira, branca, magra, sem muitos atrativos físicos , porém muito inteligente intelectualmente, passou a enfrentar todo tipo de injúria e difamação.
Para acompanhamento processual , passou a ter que depender de advogado, o que onerou em muito a contratação, pelo auto custo que é ter um, naquele país, sendo que, contrata-se dentro do que se pode pagar, não tendo tido o direito de ser amparada pela Defensoria Pública , sob alegações diversas.
Nesse ínterim , passa a ter o direito de visitações paternas, apesar de seu passado de sex offender, devidamente registrado, onde a criança, em meados de 2010, portanto ainda antes de completar 03(três) anos, apresenta quadros e faz relatos de abusos sexuais, inclusive apresenta queixas na área genital, tendo os encontros sem supervisão terem sido liberados pela Corte.
Houve mudanças de advogados, os quais não agiam com correção profissional e apresentavam falhas inacreditáveis.
P. G., ganha todas as batalhas judiciais, até em fase recursal, conseguindo até mesmo, ser o declarante para fins de I.R., tendo o direito a devolução , muito embora nunca ter arcado com a mantença da criança; pagava o mínimo à título de pensão à criança, com direito a indicar escola em que estudaria, a religião que professaria. Indicou a escola em outro condado, em meio a uma miserável comunidade negra, algo totalmente irreal, até mesmo para a realidade pobre em que a criança vivia. Não concordando a mãe, teve que arcar com a diferença de pagamento; apesar de deter a guarda, não deduz no I.R., e teria que levar a filha até o condado em que o P.G., residia , tendo sido sempre a ordem judicial, em favor do adulto, e desfavor da infante.
P.G., nunca seguia as determinações da Corte, sempre realizando da forma que pretendia, sempre conseguindo com seus advogados, que fossem aceitas as suas condições, senão vejamos:
- Jamais fez exames para constatação de uso de substancias entorpecentes;
- Quando determinado o exame psiquiátrico, com médico indicado pela Corte, realizou com médico particular, paga as suas expensas, o qual declarou após consulta, que não portador de quaisquer distúrbios, estando apto a ter direito as visitações, sendo incabível alegação de abuso à filha.(Temos comprovação do pgto.).
- Durante todo o transcurso processual, a Corte aceitou a indicação de Guardiã do Juízo, à infante, de pessoa da confiança do referido senhor, que esteve durante o período de 02(dois)anos aproximadamente acompanhando o caso, tendo no período, visitado a guardanda por 02(duas) vezes; tendo sido , sempre , paga às expensas do mesmo, contrariando a norma do condado, de que a guardiã deveria ser pessoa indicada e paga pelas autoridades do estado,(Temos comprovação do pgto.)
- Durante o processo, as visitações, eram em condado diverso daquele em que a infante residia, sendo obrigatoriamente levada pela mãe, até o condado onde reside o mesmo.
- Transgredia com anuência das assistentes sociais e outras autoridades diretamente envolvidas, as normas da Corte, quando das visitações, em todos os aspectos, enfim fez sempre da maneira como quiz, em detrimento da infante.
A infante teve acompanhamento de Psicológa credenciando pelo governo daquele país, paga pelo governo, com especialidade em casos similares, pessoa de grande aceitação naquela comunidade, a qual apesar de remeter relatórios e constatado o abuso sofrido,
reiteradamente, mesmo quando de visitação supervisionada, não acatado seu parecer pela corte, onde apesar de marcar audiência, jamais chegou a ser ouvida e, ou levado em consideração o teor do relatório. Vale salientar, que a profissional, é brasileira nata, com cidadania norte americana, e fora alegado em audiência, o fato de ser brasileira, em desfavor do trabalho da mesma, apesar de ser profissional que balizada, inclusive pela mídia local, com entrevistas publicadas.
Buscamos a mídia local, há inclusive uma reportagem publicada, buscamos todas as autoridades ao nosso alcance, envidamos todos os nossos esforços, todas as nossas possibilidades financeiras, nada surtia efeito, nenhuma vitória em nossos intentos em favor da infante, e chegamos a atual situação:
Em julho p.p., após inúmeras audiências marcadas e desmarcadas sem comunicado pela Corte e advogados da mãe e advogado da filha; audiências semanais marcadas, com antecedência de menos de 10(dez) horas, ou seja, em cima da hora, em condado distante, decide a Corte e comunica o próprio Abusador, por mensagem telefônica, mensagem via email, na madrugada, de forma reiterada e ansiosamente doentia, que fora definitivamente deliberado pelo juízo, de que teria livre e total acesso a criança , a partir daquele dia , e a mãe, já acusada por muitos de ter entregue a filha para ser abusada, quando na realidade cumpria ordem judicial, decide, NÃO MAIS SE SUBMETER E SUBMETER A FILHA AOS DESMANDOS DE UMA ORDEM JUDICIAL , IMORAL, ILEGAL, INJUSTA, e põe no carro, o essencial, e sai, sem rumo, buscando, apenas e unicamente preservar a integridade física e mental da filha, minha neta, e desde então , encontra-se em destino incerto e desconhecido da justiça, abandonou tudo, se desfez de toda sua vida, casa, bens, um lar que havia novamente construído para a pequenina, que completou no mês seguinte ao ocorrido, 04(quatro) anos, longe de toda rede social de apoio, familiar, escolar, religiosa, em busca da PAZ!
Hoje, mãe e filha, tentam viver em PAZ, sabendo J.A., que a qualquer momento poderá ser localizada, entretanto não houve, não há outra alternativa, hoje, encontram-se em processo de viver cada dia, e apesar de se encontrarem longe de toda rede social , de toda a situação, há PAZ!
Não mais abusos de toda sorte, com a benção das autoridades constituídas, hoje é tempo de reconstrução, mas em HARMONIA !
Somente com as FORÇAS SOBRENATURAIS, A FÉ, A FIRMEZA, A FORTALEZA DE DEUS, O DIRECIONAMENTO DO CÉUS, pode chegar aonde chegou, e estar como se encontram, em PAZ, tendo a criança assistência social, e sendo comunicado a todos, por prova documental, do que estão "fugindo", fogem da injustiça, do abuso, do MAL!
Esperam um dia em que poderão ser pessoas que tenham uma vida normal, tendo o direito de conviverem em família, de ir e vir.
Esperam JUSTIÇA! Enquanto não chega, seguem vivendo e crendo que a Justiça tarda mas não pode e não deve faltar !
Em tempo: J. G., sex offender com registro no estado da FL/USA., usava como artifícios o uso de brinquedos todos, em sua casa, e somente lá a criança teria acesso aos mesmos , para evitar que fosse utilizado tal meio, adquiríamos um substituto, porque havia a sedução para a infante, e esclarecemos que se fossem realmente dela, poderia e seria usado pela mesma, lá ou onde estivesse. A casa do referido abusador, onde reside sozinho, localizada no final de condomínio, com frente para um grande gramado, tendo em frente um rio, e logo atrás uma reserva florestal, lá permaneceria quando das visitações.
Localização propícia para quem queira permanecer incomunicável.
O criminoso segue vivendo, trabalhando, manipulando, até quando, só DEUS sabe!HOJE, dia 26 de março de 2012, policiais, estiverem em casa de outra filha , em busca de notícias, fizeram perguntas, revistaram a casa, e deixaram dito que melhor será a "fugitiva" se entregar, entrando em contato com eles, que a criança será preservada, não sendo encaminhada para a guarda do pai biológico, etc e tal. Desde julho p.p., a criança vem sendo protegida, porque em fuga, dos abusos a que era submetida, com a "proteção de ordens judiciais absurdas". Encontra-se bem cuidada, em escola, tendo família que Deus lhe concedeu, em substituição a família brasileira, lá onde se encontra, pessoas sabem da real situação, estamos nas mãos de Deus, literalmente guardadas e protegidas.